sábado, 23 de novembro de 2013

Queridos colegas,
Por favor deem uma olhada nesta material, pois é muito bom!
Trata da história da Bahia, desde a colonização até a república.
Segue o link: http://www.matta.pro.br/editora_virtual/Hist%C3%B3ria%20da%20Bahia_%20final_%2018_06_13.pdf

Ass: Leila dos Anjos

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

BACIA HIDROGRÁFICA DO LESTE DA BAHIA


Por Gustavo Borges, Larissa Guimarães, Leila dos Anjos e Vinícius Magalhães

Trabalho apresentado na aula de Hidrografia em 17 out. 2013 sobre condicionantes naturais das bacias hidrográficas













Representação Cultural - Músicas Baianas

Por Vinícius Magalhães

 " VOCÊ JÁ FOI À BAHIA ? " - DORIVAL CAYMMI



Letra

Você já foi à Bahia, nêga?
Não?
Então vá!
Quem vai ao "Bonfim", minha nêga,
Nunca mais quer voltar.
Muita sorte teve,
Muita sorte tem,
Muita sorte terá
Você já foi à Bahia, nêga?
Não?
Então vá!
Lá tem vatapá
Então vá!
Lá tem caruru,
Então vá!
Lá tem munguzá,
Então vá!
Se "quiser sambar"
Então vá!

Nas sacadas dos sobrados
Da velha São Salvador
Há lembranças de donzelas,
Do tempo do Imperador.
Tudo, tudo na Bahia
Faz a gente querer bem
A Bahia tem um jeito,
Que nenhuma terra tem!

Lá tem vatapá,
Então vá!
Lá tem caruru,
Então vá!
Lá tem munguzá,
Então vá!
Se "quiser sambar"
Então vá! (3x)

Então vá...!

"TERRA" - CAETANO VELOSO

Em 1969,quando o homem chegou a Lua,Caetano estava preso(pela ditadura militar) e viu as fotografias da Terra,então o poeta faz a música para nosso planeta,como se fosse uma mulher.




Letra

Quando eu me encontrava preso
Na cela de uma cadeia
Foi que vi pela primeira vez
As tais fotografias
Em que apareces inteira
Porém lá não estavas nua
E sim coberta de nuvens...

Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...

Ninguém supõe a morena
Dentro da estrela azulada
Na vertigem do cinema
Mando um abraço prá ti
Pequenina como se eu fosse
O saudoso poeta
E fosses a Paraíba...

Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...

Eu estou apaixonado
Por uma menina terra
Signo de elemento terra
Do mar se diz terra à vista
Terra para o pé firmeza
Terra para a mão carícia
Outros astros lhe são guia...

Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...

Eu sou um leão de fogo
Sem ti me consumiria
A mim mesmo eternamente
E de nada valeria
Acontecer de eu ser gente
E gente é outra alegria
Diferente das estrelas...

Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...

De onde nem tempo, nem espaço
Que a força mãe dê coragem
Prá gente te dar carinho
Durante toda a viagem
Que realizas do nada
Através do qual carregas
O nome da tua carne...

Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...

Na sacada dos sobrados
Da velha são Salvador
Há lembranças de donzelas
Do tempo do Imperador
Tudo, tudo na Bahia
Faz a gente querer bem
A Bahia tem um jeito...

Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Terra!

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Roteiro das aulas do professor Rui Rocha, do curso de Geografia da Bahia



Por Jeferson Oliveira da Silva

• O relevo da Bahia e sua influência com o clima, a vegetação e as características dos povos que habitam em cada região.

    Viajando do sentido leste para oeste da Bahia, saindo da Planície Litorânea que é banhada pelo Oceano Atlântico até chegar ao pico da Serra do Espinhaço (1800m aproximadamente), observará uma variedade de paisagens e tipos de relevo que influenciam na dinâmica da vegetação, do clima e no cotidiano das pessoas que ocupam os diversificados ecossistemas que caracteriza toda essa biodiversidade.
Na planície Litorânea, por exemplo, os indivíduos são privilegiados por viverem em um clima quente úmido, com a umidade do ar satisfatória para os níveis de poluição, por causa da brisa marítima e das belezas naturais que atraem milhares de turistas o ano todo, beneficiando a economia das cidades praianas. Outras fontes de renda são os plantios de culturas frutíferas, entre as quais, o cacau, uma cultura que difundiu a história de uma das principais cidades da Bahia, a cidade dos São Jorge dos Ilhéus. Outro atrativo econômico é a pesca de mariscos. Essa paisagem é cotada por diversas baias, rios e lagos que deságuam no Oceano, favorecendo as atividades da população ribeirinha.
Adentrando mais ao continente, ultrapassando restingas e manguezais, subiremos e desceremos os Mares de Morro, constituído pela vegetação da Mata Atlântica, habitat natural de várias espécies de fauna e flora, muitos desses ameaçados de extinção. Alguns destes morros podem chegar a 1000m de atitude, o índice pluviométrico é alto, chegando a chover 2000 mm ao ano. O resquício de mata continua sofrendo com a ação humana desde os tempos coloniais com a exploração do Pau Brasil, depois a cana, a produção de cacau e a pecuária, atualmente o que mais preocupa este bioma é a produção da monocultura do eucalipto, que geram conflitos sociais e certos danos ao meio ambiente.

Continuando viagem, subiremos pela região de planalto baiano, tendo com um dos principais o Planalto da Conquista. O clima é predominante semiárido influenciado ainda pelo atlântico e chuvas irregulares. Por se concentrar nas partes mais elevada da paisagem, esta região é também caracterizada pelo frio, principalmente a noite, fazendo a população se agasalhar com roupas mais quentes. A vegetação está em transição entre a mata, o cerrado e a caatinga. A economia nesta região é dinamizada pela agropecuária que dinamiza a cultura do sertanejo. As principais cidades são Vitória da Conquista e Itapetinga. O ponto central desta aula de campo seria a Chapada Diamantina, constituído pelo esplendor das formas de relevo ali existentes, cadeias de montanhas que tem seus picos aplainados, alguns chegando a 1500m de altitude, formando as chapadões. A vegetação transita entre a mata, o cerrado e a caatinga que apesar do clima árido recebe chuvas regulares. Alguns rios importantes da Bahia nascem nas regiões de planalto, devido a altitude, aos divisores de água, a declividade e os lençóis freáticos que compõem a natureza local. O turismo ecológico é uma importante fonte de renda para a população da Chapada, que recebe diariamente também a visita de diversos pesquisadores.
Descendo o planalto chegaremos a Depressão São Franciscana, sub-região marcada pela cultura da seca. Os habitantes vivem um drama para sobreviver neste espaço, e caminham horas para garantir um pouco de água, o gado acaba morrendo e as crianças passam fome. A vegetação é composta por cactos, mandacaru e árvores com pouca presença de folhas, é chamada Caatinga. Segundo alguns estudiosos, o clima seco é dinamizado por picos extremos de altitudes, a leste pelos planaltos e chapadões e a oeste pelo planalto central. Apesar de ser cortada pelo Velho Chico, essa região é caracterizada por duas vertentes no espaço: A questão da agroindústria irrigada dos grandes latifúndios, e a dos pequenos produtores à subsistência, que muitas das vezes se alimentam com as plantas advindas da caatinga. O solo por não sofrer muito com o processo de lixiviação é relativamente fértil, bom para o cultivo de plantas com raízes curtas, entretanto políticas públicas urgentes se faz necessário para o desenvolvimento desta população que precisa de água para sobreviver.
Subindo o planalto a oeste, terminaremos nossa viagem, mas conheceremos a vegetação de Savana (cerrado), caracterizada por arbustos de galhos retorcidos, gramíneas e árvores de pequeno porte. O clima pode ser considerado tropical, com índice pluviométrico bastante alto, cerca de 2000mm ao ano, principalmente no inverno,esta região sofre a influência das massas de ar vindo da Floresta Amazônica a norte e das Cordilheiras dos Andes ao sul. A principal atividade econômica é a pecuária, entretanto na atualidade, verificamos a presença extraordinária do plantio de soja nessa região, que está dando uma enorme mobilidade para os grandes proprietários, que exporta boa parte da sua produção. As cidades mais importantes é a cidade de Barreiras e Luis Eduardo Magalhães, que estão atingindo níveis de vida altíssimos de boa qualidade.
Para finalizar nosso passeio, depois de tanta cultura e diversidade, escalaremos a Serra do Espinhaço, chegaremos ao seu pico e observaremos relaxadamente à paisagem...

SER-TÃO BAIANO: A BAIANIDADE E A SERTANIDADE NO JOGO IDENTITÁRIO DA CULTURA BAIANA



Cláudia Pereira Vasconcelos


RESUMO :



O presente texto é parte da pesquisa Ser-Tão Baiano: o lugar da sertanidade na 
configuração da Identidade Baiana, concluída em 2007, que tratou de investigar como e 
em que sentido o discurso hegemônico da baianidade, centrado na cidade de Salvador e seu 
Recôncavo, se afirmou como única referência identitária para os baianos e não-baianos. 
Problematiza a visão totalizante dessa “cultura baiana”, bem como, verifica os motivos da 
negação da presença de uma tradição rural/sertaneja na Bahia. O trabalho considera o 
corpus correspondente à obra de Jorge Amado como referência principal do texto 
convencionalmente conhecido como baianidade. Por sua vez, toma o trabalho de Eurico 
Alves como principal discurso de afirmação da sertanidade como possibilidade de inserção 
nas referências da Bahia. 



Palavras-chave: Identidade, Cultura Baiana, Sertão. 







Por: Roberto Oliveira



quarta-feira, 9 de outubro de 2013


Os Condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia

Gonçalves Alcoforado, Fernando Antonio

Resumo:

Esta tese foi elaborada com o objetivo de demonstrar que o desenvolvimento econômico e social do Estado da Bahia não vem se viabilizando pela falta de um projeto político progressista que contribua para utilizar na plenitude as forças impulsionadoras de seu desenvolvimento e para neutralizar suas forças restritivas. Na elaboração desta tese, estabeleceu-se a premissa de que, sendo o Brasil e, por extensão, o Estado da Bahia, produtos da primeira fase da globalização da economia mundial e que ainda sofrem as conseqüências desse processo, seria imprescindível que se analisasse sua evolução ao longo de cinco séculos a fim de extrair conclusões sobre os fatores impulsionadores do desenvolvimento econômico e social dos países líderes do capitalismo mundial e sobre os fatores restritivos ao desenvolvimento econômico e social dos países periféricos e semiperiféricos da economia mundial, inclusive o Brasil. É importante ressaltar que, ao efetuar a análise do processo de globalização da economia mundial, procurou-se identificar a dinâmica de evolução do sistema capitalista mundial nos últimos cinco séculos, com todos os seus efeitos relacionados com o desenvolvimento e o subdesenvolvimento das nações e com as desigualdades sociais e econômicas mundiais resultantes. Outra premissa estabelecida foi a de que seria fundamental analisar a experiência desenvolvimentista de alguns países que apresentaram desempenho notável na segunda metade do Século XX, bem como a evolução da economia brasileira e do Estado da Bahia do Século XVI ao Século XX a fim de extrair conclusões sobre os fatores impulsionadores de seu desenvolvimento econômico e social e de suas limitações. As conclusões extraídas da análise do processo de globalização da economia mundial do Século XVI ao Século XX e da experiência desenvolvimentista no Século XX de países selecionados, bem como da evolução da economia brasileira e do Estado da Bahia do Século XVI ao Século XX serviram de base à identificação dos fatores condicionantes do desenvolvimento econômico e social de um país ou de uma região. De posse das informações acima citadas sobre a economia mundial, a brasileira e a do Estado da Bahia procurou-se, inicialmente, identificar os fatores condicionantes do desenvolvimento econômico e social e, em seguida, conceituar o que seria um projeto progressista de desenvolvimento que passaria a se constituir no referencial analítico dos planos e políticas governamentais de desenvolvimento elaborados e seus resultados no Estado da Bahia. Ficou demonstrado que o desenvolvimento econômico e social, que significa transformação, mudança, progresso, criação e distribuição de riqueza, não vem ocorrendo no Estado da Bahia desde a época colonial, porque a grande maioria de sua população sempre ficou à margem dos frutos das atividades econômicas existentes. Nem mesmo após a industrialização processada na década de 70 com a implantação do Pólo Petroquímico de Camaçari mudou significativamente essa situação. Não houve, portanto, crescimento econômico compatível com as demandas da sociedade, redução das desigualdades sociais e regionais de renda, nem muito menos desenvolvimento sustentável. Um projeto político assumiria um caráter progressista no Estado da Bahia se, além de contribuir para o pleno desenvolvimento da economia baiana, promovesse o bem-estar de sua população, isto é, atendesse às demandas sociais e ambientais, além de promover o desenvolvimento de todas as suas regiões; se o desenvolvimento econômico ocorresse simultaneamente com o desenvolvimento social e ambiental, o que só se daria se as decisões das estruturas de poder do Estado fossem compatibilizadas com a vontade da grande maioria da população. Seria a forma de contrabalançar as desigualdades sociais, econômicas e ambientais geradas pelo desenvolvimento do capitalismo na era atual. Só assim seria possível fazer com que um projeto de desenvolvimento assumisse um caráter progressista no Estado da Bahia.


Por: Jossemaria Araujo

domingo, 6 de outubro de 2013

Abordagem sistêmica aplicada aos complexos agroindustriais da soja e do algodão no território do extremo oeste da Bahia

Resumo:
Resumo: A presente pesquisa objetivou analisar as transformações do Geossistema Oeste Baiano em decorrência da ação antrópico a partir de inputs inovadores fornecidos ao sistema por meio da introdução dos cultivos da soja e do algodão, afim de compreender as novas organizações espaciais dos municípios de Barreiras, Correntina, Luís Eduardo Magalhães e São Desidério a partir de 1970. Os parâmetros quantitativos utilizados foram disponibilizados por institutos de pesquisa federal e estadual, o processamento dos dados ocorreu por meio do software ArcGIS 10.0. Os resultados obtidos revelaram o grau de organização do sistema antrópico promovido especificamente pelo subsistema antecedente população e o subsistema subseqüente agricultura, o sistema antrópico ao apropriar-se do sistema físico ambiental propiciou a especialização produtiva regional. Constatou-se também que o subsistema agricultura é controlada, condicionada e dependente do subsistema clima, de maneira que as flutuações dos inputs de matéria e energia fornecidos ao subsistema agricultura desencadeiam em rupturas abruptas na produção de grãos de soja e de algodão, assim como dos fluxos de capitais gerados pelos subsistemas agricultura, indústria e urbano. Foram observadas mudanças e anomalias na distribuição espacial da precipitação pluviométrica, a princípio constatou-se que o decênio recente apresenta-se mais seco do que as décadas de 80 e 90, notou-se também a influência do fenômeno atmosférico-oceânico La Niña e El Niño em escala geográfica local. Conclui-se que a organização espacial enquanto categoria de análise geográfica permite entender de forma sistêmica a totalidade e as respectivas relações de mútua dependência das partes. 
Autora: Liliane Góes

Link:  http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000845242&opt=4

Por Darlan Neves