segunda-feira, 23 de setembro de 2013

DEGRADAÇÃO AMBIENTAL E NOVAS TERRITORIALIDADES NO EXTREMO SUL DA BAHIA
Raul Reis Amorim¹
Dr. em Geografia - UNICAMP
raul_reis_amorim@ige.unicamp.br
Regina Célia de Oliveira²
Profa Dra. Departamento de Geografia -UNICAMP
    reginacoliveira@ige.unicamp.br
RESUMO 
O Extremo Sul da Bahia apresenta naturalmente grande fragilidade ambiental. Esta fragilidade está diretamente ligada a fatores naturais como: a cobertura sedimentar de origem terciária e quaternária; os grandes índices pluviométricos; e das baixas declividades. Tais fatores tornam a área susceptível a processos erosivos. O avanço da ocupação em direção ao interior deu-se de maneira bastante lenta, no entanto, a partir da década de 40 todas asMesoformas foram intensamente ocupadas, o que alterou os aspectos morfogenéticos e acentuou a fragilidade ambiental da região, intensificando a ação das enchentes, abreviando os processos erosivos e os movimentos de massa, acelerando o desmatamento (diminuindo a biodiversidade) e alterando a dinâmica climática. O objetivo deste trabalho é caracterizar como se deu o uso e a ocupação da região Extremo Sul da Bahia, identificando as principais transformações na paisagem, associando a dinâmica demográfica e as transformações no uso a partir de 1945. Concluiu-se que o processo de ocupação do Extremo Sul da Bahia tem se intensificado na segunda metade do século XX, dinamizou a economia local que causou a degradação socioambiental da área, podendo identificar-se algumas consequências mais marcantes para a região: a devastação da Mata Atlântica; o uso inadequado do solo; agravamento da fragilidade ambiental; crescimento acelerado do contingente populacional, e surgimento de novas cidades, atingindo o maior índice de urbanização do Estado.
Palavras-Chave:
Fragilidade Ambiental; Extremo Sul da Bahia; Uso da Terra.



  









Sobre os autores: 
1- atualmente é Professor Adjunto II da Universidade Federal Fluminense (UFF), Chefe do Departamento de Geografia de Campos (GRC) do Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional (Campos dos Goytacazes-RJ). Possui graduação em Geografia pela Universidade Estadual de Santa Cruz (2005), é Mestre em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (2007), e Doutor em Geografia também pela UNICAMP (2011). É membro do LAPLATA (Laboratório de Planejamento Territorial e Analise Ambiental). Atua na área de Geografia, com ênfase em Geografia Física, trabalhando principalmente com os seguintes temas: Geografia Física, Análise Geossistêmica da Paisagem, Geomorfologia aplicada ao Planejamento Ambiental e Ensino de Geografia Física.

2- possui Bacharelado e Licenciatura em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1996), Mestrado em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (1999) e Doutorado em Geociências e Meio Ambiente pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003). Atualmente é professor doutor da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Análise Regional, atuando principalmente nos seguintes temas: Análise ambiental, Planejamento, Estudo Geomorfológico com ênfase na Análise Morfométrica, Mapeamento Geomorfológico e estudo de Zonas Costeiras; e elaboração de Zoneamentos Ambientais.

http://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/15514/8785

Postado por: Caroline Lemos. 

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