segunda-feira, 16 de setembro de 2013

A FESTA NEGRA NA BAHIA: DO MEDO À APOTEOSE


Rodrigo Muniz Ferreira Nogueira



RESUMO
 
Este artigo compreende uma reflexão acerca do percurso das manifestações festivas negras na Bahia, desde os tempos pretéritos do século XIX até a atual configuração, com usos multifacetados que englobam as esferas culturais, políticas, econômicas e sociais. As festas negras, aprioristicamente tratadas como momentos de tensões, nas quais eclodiam revoltas e protestos contra o regime escravocrata, passaram, ao decorrer do tempo, a ser tratadas como símbolos do patrimônio cultural do povo brasileiro. Nesta perspectiva, os bens culturais imbricaram-se em outras matrizes, como o caso do Turismo, fazendo transparecer a inversão das expressões negras, bemcomo os agentes responsáveis neste movimento de disputas simbólicas e de múltiplos interesses.



CULTUR – Revista de Cultura e Turismo
CULTUR, ano 02 – n. 01 – jan/2008
www.uesc.br/revistas/culturaeturismo 
 
 
Por: Silas do Ouro Silva

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