Bahia de muitas formas
O revelo da Bahia é marcado por um grande divisor de águas no centro do estado, formado pela Chapada Diamantina e pela Serra do Espinhaço. Assim, a oeste os rios cruzam chapadões e planícies em direção ao São Francisco – enquanto a leste dezenas de rios drenam suas águas em direção à costa, ao oceano Atlântico.
1.
CHAPADA
DO SÃO FRANCISCO
Ocorre na divisa com o estado de
Goiás e é chamado de espigão mestre. São terrenos antigos que foram moldados
recentemente por meio de processos erosivos que criaram formas tabulares em
camadas planas.
2.
DEPRESSÃO
SERTANEJA
São terrenos planos formados pelo
depósito de sedimentos originários de erosão de chapadas e serras próximas. Ocorrem
com frequência grande “morros de pedras” isoladas na paisagem, chamados de
inselbergs.
3.
SERRA
DO ESPINHAÇO
É um conjunto de antigos terrenos
do pré-cambriano que se estendem por quase 1.200km. É o divisor de águas entre
a bacia do São Francisco e as bacias a leste que drenam para o oceano.
4.
CHAPADA
DIAMANTINA
A Chapada Diamantina e a Serra do
Espinhaço têm a mesma constituição. A diferença é a forma tabular da
Diamantina. O pico do Barbado é o mais alto do Nordeste.
5.
DUNAS
DO SÃO FRANCISCO
São antigas dunas (paleodunas)
que existiam na região, atualmente cobertas por vegetação rasteira e pequenos
arbustos. Estendem-se por mais de 7 mil km² e indicam que a região já foi um
deserto.
6.
TABULEIROS
COSTEIROS
São relevos planos, em forma de platô,
que ocorrem em terrenos sedimentares. A erosão da borda dos tabuleiros pela
ação mecânica do mar (marés) gera as falésias, que são paredões que se estendem
nos limites da praia.
7.
PLANALTOS
COSTEIROS
Possuem duas formações: o
planalto costeiro (que agrupa tabuleiros sedimentares e mares de morros) e o
planalto pré-litorâneo (formado por serras mais elevadas, com grandes vales).
REFERÊNCIA
Bahia, Brasil: espaço. ambiente e cultura/ ( Sueli Angelo Furlan, organizadora: Vivicius Saraceni e Felipe Seibel, colaboradores) - São Paulo: Geodinâmica, 2012, p - 55.
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