segunda-feira, 30 de setembro de 2013


Bahia de muitas formas
O revelo da Bahia é marcado por um grande divisor de águas no centro do estado, formado pela Chapada Diamantina e pela Serra do Espinhaço. Assim, a oeste os rios cruzam chapadões e planícies em direção ao São Francisco – enquanto a leste dezenas de rios drenam suas águas em direção à costa, ao oceano Atlântico.


1.       CHAPADA DO SÃO FRANCISCO
Ocorre na divisa com o estado de Goiás e é chamado de espigão mestre. São terrenos antigos que foram moldados recentemente por meio de processos erosivos que criaram formas tabulares em camadas planas.
2.       DEPRESSÃO SERTANEJA
São terrenos planos formados pelo depósito de sedimentos originários de erosão de chapadas e serras próximas. Ocorrem com frequência grande “morros de pedras” isoladas na paisagem, chamados de inselbergs.
3.       SERRA DO ESPINHAÇO
É um conjunto de antigos terrenos do pré-cambriano que se estendem por quase 1.200km. É o divisor de águas entre a bacia do São Francisco e as bacias a leste que drenam para o oceano.
4.       CHAPADA DIAMANTINA
A Chapada Diamantina e a Serra do Espinhaço têm a mesma constituição. A diferença é a forma tabular da Diamantina. O pico do Barbado é o mais alto do Nordeste.
5.       DUNAS DO SÃO FRANCISCO
São antigas dunas (paleodunas) que existiam na região, atualmente cobertas por vegetação rasteira e pequenos arbustos. Estendem-se por mais de 7 mil km² e indicam que a região já foi um deserto.
6.       TABULEIROS COSTEIROS
São relevos planos, em forma de platô, que ocorrem em terrenos sedimentares. A erosão da borda dos tabuleiros pela ação mecânica do mar (marés) gera as falésias, que são paredões que se estendem nos limites da praia.
7.       PLANALTOS COSTEIROS
Possuem duas formações: o planalto costeiro (que agrupa tabuleiros sedimentares e mares de morros) e o planalto pré-litorâneo (formado por serras mais elevadas, com grandes vales).

REFERÊNCIA

Bahia, Brasil: espaço. ambiente e cultura/ ( Sueli Angelo Furlan, organizadora: Vivicius Saraceni e Felipe Seibel, colaboradores) - São Paulo: Geodinâmica, 2012, p - 55.



Por: Darlan da Conceição Neves

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